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Piripiri receberá relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus

Na Igreja Católica as relíquias são partes dos corpos, objetos ou vestimentas dos santos e beatos

As relíquias vieram da França, e fazem parte de uma peregrinação que está sendo realizada desde fevereiro deste ano, onde estão passando por mais de 70 cidades brasileiras em comemoração 150 anos do nascimento de santa Teresinha, que foi comemorado em janeiro de 2023. Elas retornaram ao país após 26 anos.

Na Igreja Católica as relíquias são partes dos corpos, objetos ou vestimentas dos santos e beatos. Nesse caso, as relíquias são um relicário que leva o fêmur e os ossos do pé de Santa Teresinha.

Quem é Santa Teresinha

Marie Françoise Thérèse Martin, nasceu no dia 2 de janeiro de 1873 em Alençon, na França. Teresinha, a santa das rosas como é popularmente conhecida, é considerada uma das maiores referências religiosas dos tempos modernos. Ela viveu de maneira discreta, na simplicidade de uma comunidade monástica francesa, passando despercebida até o final do século XIX. Foi somente no início do século XX que ela despontou, evangelizando a cristãos e até mesmo não cristãos através das Sagradas Escrituras e do seu testemunho de vida.

 

Durante sua vida Santa Teresinha dedicou muitos escritos, poesias e orações ao Menino Jesus, seus primeiros anos da infância e sua natividade. Em 1894 ela pintou o quadro “o sonho do Menino Jesus”, que mostra a figura do Menino Jesus brincando com flores que são oferecidas.

Jogar pétalas de rosas quando o Santíssimo Sacramento passava no ostensório, assim como jogar lindas flores no grande crucifixo, que se localizava no jardim do Carmelo estava entre as grandes alegrias de Santa Teresinha.

Ela teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do supremo. Morreu em 30 de setembro de 1897.

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face foi beatificada em 29 de abril de 1923 e canonizada em 17 de maio de 1925 pelo Papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como “padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de São Francisco Xavier”.