Esqueleto robótico controlado pelo cérebro permite que deficientes recuperem o movimento



Pacientes que possuem algum tipo de paralisia devido a uma lesão na medula espinhal podem enfrentar um processo de recuperação triste e cansativo, que ainda não assegura o restabelecimento das funções normais.

Um novo estudo, publicado na semana passada em Scientific Reports¹, pode dar uma nova esperança aos paraplégicos. Usando o que se denomina como a interface entre cérebro-máquina (ICM) – essencialmente, conexões “ciborgues” entre os dispositivos protéticos e o sistema nervoso -, os pesquisadores foram capazes de demonstrar, pela primeira vez, que o processo de aprender a usar um dispositivo controlado por uma ICM pode desencadear uma recuperação neurológica significativa em pacientes com lesões crônicas na medula espinhal.
Embora os pesquisadores esperassem que os seus pacientes chegassem a algum processo de aprendizagem caminhando com o dispositivo – um exoesqueleto controlado por uma ICM desenvolvida para mover suas pernas -, a recuperação da sensibilidade e do movimento foi algo totalmente inesperado.
 
Fonte: Universo Racionalista