Vegetação existente no Caldeirão são bioindicadores de poluição, afirmam técnicos do DNOCS



Técnicos do DNOCS, estiveram no açude Caldeirão nessa segunda-feira, 12, avaliando a situação da vegetação que se apresenta em grande quantidade na lâmina da água do açude, deixando preocupados moradores, empresários do setor de bares e a população de Piripiri, uma vez que o açude é a principal fonte de abastecimento de água da cidade. Os técnicos estiveram acompanhados da prefeita de Piripiri, Jôve Oliveira.

De acordo com o técnicos Adriana Jovita e Demóstenes Pinto, não se trata de aguapés como foi sugerido inicialmente, mas de golfo, outra espécie de planta aquática.

“Na realidade não se trata de aguapés. É da família dos aguapés, é uma macrófita. É um bioindicador de poluição. Então há algum problema gerador de poluição na região. Nosso trabalho aqui hoje é fazer uma oficina, mostrar como a gente vem desenvolvendo esse trabalho e encontrar uma maneira de retirá-las”, disse Demóstenes Pinto.

Segundo Adriana Jovita, o golfo é um indicador de poluição. “Estamos aqui para tentarmos limpar o lago que é um ponto turístico do município, além de ser um dos maiores açudes de responsabilidade do DNOCS. Vamos colher amostras de água para saber realmente a causa dessas espécies estarem em quantidade maior”, finalizou.

Bioindicadores
Os bioindicadores da qualidade da água são organismos que indicam a presença de alterações ambientais no meio aquático. Popularmente chamados de indicadores biológicos, os bioindicadores da qualidade ambiental são organismos vivos que apontam a existência de alterações ambientais.

Fonte: Portal Sem Fronteiras