A Polícia Militar do Piauí informou que, até o momento, não há indícios de que o assassinato do 3º sargento Antônio Elenilton Araújo Galvão, ocorrido no sábado (26/04), tenha sido motivado por represália contra a corporação. Segundo o tenente-coronel Alves, responsável pela divulgação das informações, as investigações indicam que o crime foi um latrocínio — roubo seguido de morte —, tendo como objetivo o roubo de um colar que a vítima usava.
Elenilton Galvão foi morto a tiros enquanto conversava com amigos em frente à sua casa, no bairro Francisco Marreiros, zona Sul de Teresina. Dois homens chegaram em uma motocicleta e efetuaram diversos disparos contra o sargento, que não teve chance de reagir.
Logo após o crime, a polícia deu início às buscas e, no domingo (27/04), localizou dois suspeitos escondidos em um motel na zona Leste da capital. Durante a tentativa de abordagem, houve troca de tiros com os policiais, e o adolescente João Emanuel Fernandes de Sousa, de 16 anos, acabou baleado, sendo encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde morreu. Já Kauã Pablo Vieira Silva, de 19 anos, foi preso e conduzido ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Despedida do sargento Elenilton Galvão reúne multidão de amigos e policiaiais.
Durante a ação, os policiais apreenderam duas armas de fogo, sendo uma delas a pistola do sargento Elenilton Galvão. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), os dois suspeitos já tinham antecedentes: João Emanuel por tráfico de drogas e Kauã Pablo por porte ilegal de arma de fogo.
Além disso, ainda na sexta-feira (25/04), um terceiro indivíduo identificado como Gabriel de Oliveira Silva, de 24 anos, morreu em confronto com equipes do Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI) no povoado Cacimba Velha, zona rural de Teresina. Apesar de integrar o Comando Vermelho, Gabriel não tinha ligação com o assassinato do sargento, segundo esclareceu a Polícia Militar.
As investigações seguem para apurar todos os detalhes do crime. 180graus