A Prefeitura Municipal de Piripiri divulgou comunicado nesta segunda-feira (6) sobre o acúmulo excessivo de plantas aquáticas — como aguapés e golfos — no Açude Caldeirão, fenômeno que se intensifica ao final do período chuvoso. O reservatório, um dos principais patrimônios naturais da cidade, enfrenta esse tipo de problema recorrentemente.
Segundo a gestão municipal, o Açude Caldeirão é de responsabilidade direta do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), autarquia federal que construiu o reservatório entre as décadas de 1930 e 1940. A competência pela manutenção e controle das condições do açude, portanto, é atribuída exclusivamente ao órgão federal.
A prefeitura informou que tem atuado dentro de suas atribuições, cobrando providências ao DNOCS e oferecendo suporte técnico e logístico para colaborar com a solução do problema. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente tem conduzido ações de limpeza nas margens do açude, realizado campanhas de educação ambiental, instalado placas educativas e mapeado pontos de poluição nas imediações do reservatório.
“Mesmo não sendo responsabilidade do município, estamos vigilantes e colaborativos. Nossa equipe já manteve diálogo com a unidade local do DNOCS em Piripiri, que, por sua vez, formalizou solicitação à Coordenação Estadual do DNOCS, por meio do Ofício n° 1899648/2025/CEST-PI/UCBP, de 5 de maio de 2025”, informou a nota da prefeitura.
A gestão municipal reafirmou o compromisso de continuar prestando apoio com recursos técnicos e humanos, a fim de garantir a preservação ambiental e a qualidade de vida da população local.
“Seguiremos vigilantes, trabalhando com responsabilidade e compromisso ambiental, sempre em defesa da nossa população e da preservação do Açude Caldeirão, um dos nossos principais patrimônios naturais”, conclui o comunicado.
Fonte: noticiadireta