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Zagueiros marcaram gols históricos de cabeça para o 4 de Julho na Copa do Brasil



Por Fábio Lima: Fonte: Globo Esporte Piauí, da TV Clube, que promoveu encontro entre Alencar, autor de gol contra Palmeiras, em 1994, e Caio, herói da classificação contra Confiança, em 2021.

Quase duas décadas de vida separam Alencar e Caio César. Mas a história deles é repleta de coincidências que podem deixar os mais céticos intrigados. Titulares do 4 de Julho com a mesma camisa 3, ambos entraram para a história do clube em momentos diferentes, mas marcando gols de cabeça e decisivos na Copa do Brasil.

Alencar foi o herói do então campeão piauiense contra o campeão brasileiro. Em 1994, o Palmeiras do técnico Vanderlei Luxemburgo, que tinha Roberto Carlos, Evair, Edmundo, Zinho, César Sampaio e mais alguns nomes de impor respeito a qualquer adversário, vencia o 4 de Julho por 3 a 0, no estádio Albertão, em Teresina. Pelo regulamento da época, o resultado eliminava a partida de volta, em São Paulo. Foi aí que o camisa 3 do Colorado entrou para a história do clube.

          Alencar, zagueiro do 4 de Julho, ao lado de Evair, Edmundo e Zinho, do Palmeiras, nos anos 1990 — Foto: Arquivo pessoal

Foi o gol que deu acesso pra gente jogar em São Paulo. E todos queriam essa viagem para São Paulo para jogar esse jogo com o Palmeiras lá. E eu tive a felicidade de, aos 35 minutos do segundo tempo, fazer esse gol. E o Albertão veio abaixo. Foi uma alegria muito grande – recorda o ex-zagueiro, hoje com 48 anos.

Caio, zagueiro que tem 26 anos, ficou conhecido nacionalmente após o gol no fim da partida com o Confiança e por ter sido vacinado contra o novo coronavírus por dar plantão como fisioterapeuta em um hospital na cidade de Tianguá-CE, na linha de frente contra a pandemia de Covid-19. Mas em Piripiri, sua terra natal, ele vai ser lembrado mesmo é pela classificação inédita do 4 de Julho para a segunda fase da Copa do Brasil de 2021.

E é o próprio Caio quem ressalta as coincidências com o outro camisa 3 do Colorado, por quem foi treinado antes de seguir para as categorias de base do Ceará, em 2012.

- Sou piripiriense, assim como o Alencar. Sou formado aqui, inclusive o rapaz aqui foi meu treinador nas categorias de base, né? E como ele falou, é uma alegria imensa a gente que é da cidade, que é torcedor do time, fazer um gol tão importante como esse que eu fiz agora – comemora o zagueiro.

Os dois cresceram no Centro de Piripiri – outra coincidência. E dividem o mesmo orgulho de vestirem a camisa do time da cidade, algo que Alencar afirma ser diferente na carreira de um jogador.

- Sou torcedor do 4 de Julho. E assim, quando você é da casa e joga pelo time da sua casa, a vontade de vencer é muito grande. Toda vez que eu entrava em campo eu tinha essa vontade, procurava dar o máximo de mim – garante o ex-zagueiro.

A ligação de Caio com o 4 de Julho vem da infância. Ele chegou a entrar com o time no estádio, quando era garoto. E seu avô, além de o incentivar na torcida, era apoiador do clube.

- Meu vô era açougueiro aqui na cidade. E ele sempre ajudou o 4 de Julho, sempre doou algumas coisas, ajudou o clube como podia – relembra o zagueiro.

Quem se lembra bem do avô de Caio é Alencar, que dá detalhes de como é a relação dos moradores da cidade com o clube do interior do Piauí.

- Ele tinha o apelido de Seu Capão. Ele era o cara que ajudava muito os jogadores, os casados, com carnes. Ele era açougueiro. Toda vez após os jogos ele distribuía carnes para os atletas casados. Toda vez que terminava um jogo, ele me abraçava, dava um “bichinho” de vez em quando, mas Seu Capão era um cara fanático pelo 4 de Julho – recorda o ex-jogador.

Feliz coincidência

Alencar se emociona ao relembrar o passado e ver que começa a surgir no presente uma nova história a ser contada do 4 de Julho.

- Quando o Caio fez o gol, eu me vi no Caio porque foi um gol da mesma competição, um garoto que jogava na mesma posição, camisa 3, zagueiro central, e as mesmas qualidades: força, posicionamento, antecipação nas jogadas. Foi meu atleta na base. E foi uma felicidade muito grande. Eu vi o Caio em mim – diz o ex-zagueiro.

Mas será se os dois acreditam que foram predestinados a entrarem para a história do 4 de Julho? O ge Piauí promoveu o encontro dos dois heróis colorados em busca de uma resposta.

- Rapaz, realmente tem muita coisa em comum, né? Mesma posição, camisa 3, formado - eu sou formado (em Educação Física e Geografia). Copa do Brasil, 4 de Julho. É uma coincidência muito grande – comenta Alencar.

- Também não é de agora que o pessoal compara a gente. Agora foi mais uma coincidência, que foi o gol. Mas o pessoal sempre comparou a gente por conta de ser piripiriense, jogar no 4 de Julho, ser zagueiro – acrescenta Caio.

Quis o destino que os dois zagueiros marcassem seus gols, cada um na sua época e com sua importância. Sorte da torcida do 4 de Julho.



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