86 99924-3051


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

Erros de hospitais são a 2ª maior causa de morte no país

Diariamente, 829 brasileiros morrem em decorrência de acidentes, erros e falhas que poderiam ser evitados nos hospitais brasileiros, segundo o primeiro Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os dados são referentes a 2016 – no ano, foram 302.610 mortes por erros em hospitais.

Os erros hospitalares, chamados no jargão de “eventos adversos”, só matam menos que os problemas cardiovasculares no Brasil (950 mortes por dia, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia). São mais mortos por eventos adversos que em acidentes de trânsito (129 por dia); que a violência (164 por dia); e que o câncer (que mata de 480 a 520 pessoas por dia), juntos.

Além das mortes, o Anuário projeta que, em 2016, os eventos adversos consumiram 10,9 bilhões de reais em recursos, apenas nos casos cobertos por planos de saúde. Não é possível fazer o mesmo cálculo para o SUS, porque as receitas variam muito dependendo da região.

O estudo aponta, ainda, que os pacientes com alguma condição adquirida por causa dos erros hospitalares ficaram internados por um tempo três vezes maior do que o previsto para a internação inicial.

Nem todos os erros são do atendimento: entram na conta do estudo erros de dosagem ou aplicação de medicamentos e uso incorreto de equipamentos e infecção hospitalar, entre outros.

As maiores vítimas são as crianças com até 28 dias de vida e os idosos de mais de 60 anos. As infecções hospitalares respondem por 9,7% das ocorrências. As condições mais frequentes são: lesão por pressão; infecção urinária associada ao uso de sonda vesical; infecção de sítio cirúrgico; fraturas ou lesões decorrentes de quedas ou traumatismos dentro do hospital; trombose venosa profunda ou embolia pulmonar; e, infecções relacionadas ao uso de cateter venoso central.

 

Falta de transparência

A maior dificuldade para a correção desses problemas é a falta de transparência dos hospitais, segundo Renato Couto, professor da UFMG e um dos responsáveis pelo Anuário.

“Não existe sistema de saúde que seja infalível. Mesmo os mais avançados também sofrem com eventos adversos. O que acontece no Brasil está inserido em um contexto global de falhas da assistência à saúde nos diversos processos hospitalares”, afirma.

Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, chama a atenção para o fato de que os brasileiros escolhem os prestadores de serviço de saúde com base em indicações e percepção de qualidade, mas que não há dados objetivos sobre os hospitais brasileiros.

“Não há como saber quantas infecções hospitalares foram registradas no último ano, qual é a média de óbitos por diagnóstico, qual é a média de reinternações e por aí afora”, diz Carneiro.

 

Com informações do Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil

Hospitais públicos do Piauí desobedecem a normas de segurança e podem ser punidos

O Ministério Público do Trabalho no Piauí tem procedimentos instaurados contra todos os hospitais estaduais e municipais do Estado e os principais da rede particular. O propósito é garantir a adoção das medidas recomendadas pela Norma Regulamentadora NR32, de 2005, que estabelece as principais medidas de saúde e segurança para esses profissionais. O descumprimento das normas acarretará em ação civil pública contra o Estado.

“A gente tem observado que, até hoje, ela não é contemplada nos estabelecimentos de saúde, principalmente, no setor público. O nosso procedimento é de 2009 e ainda não conseguimos estabelecer com o Estado um cronograma de alterações que possa vir a cumprir essas normas”, explica a procuradora do Trabalho Maria Elena Rego.

Ela afirma que o principal problema observado no setor hospitalar público é a falta de organização para repor equipamentos de proteção individual. “Como depende de licitação, muitas vezes, não há planejamento para que, tão logo os EPIs acabem, haja equipamentos para reposição, bem como a caixa para descarte de resíduos perfurocortantes”, pontua.

Outros problemas graves apontados pela procuradora são a ausência de torneiras que permitam abertura sem o toque das mãos, a falta de treinamento para garantir o procedimento adequado das atividades e o acompanhamento regular da saúde do trabalhador, que não tem sido feito dentro dos prazos legais previstos.

“O trabalhador precisa de treinamento contínuo, pois deve ter perfeito e amplo conhecimento do risco a que está submetido e da importância da adoção das medidas protetivas. É dever do empregador fornecer medidas coletivas de segurança e equipamentos de proteção individual, bem como exigir o seu uso. Caso contrário, ele tem responsabilidade em acidentes de trabalho”, esclarece Maria Elena Rego.

A NR32 prioriza as medidas coletivas, pois elas têm a finalidade de eliminar o risco de acidentes, de maneira preventiva. Os EPIs apenas os neutralizam e só devem ser buscados quando não for possível a medida coletiva. “Caso o empregador não proporcione esses equipamentos, o trabalhador pode denunciar ao Ministério Público do Trabalho, para que possamos garantir que o estabelecimento efetivamente adote as medidas de segurança, evitando os acidentes. Se houver acidente, a empresa se responsabiliza por encaminhar o trabalhador ao atendimento emergencial e garante o tratamento de saúde”, disse. Se o empregado precisar ser afastado pelo INSS, tem direito à estabilidade provisória de 12 meses após o seu retorno e pode ser cabível indenização por dano moral.

Hospitais: terceiro lugar em acidentes de trabalho no Piauí

Trabalhadores da saúde ficam expostos a acidentes de trabalho típicos, caracterizados pelo artigo 19 da Lei nº 8.213/91, como aqueles que acontecem em decorrência do trabalho a serviço da empresa e da atividade profissional desempenhada. No Piauí, as atividades de atendimento hospitalar ocupam o terceiro lugar em acidentes de trabalho por atividade econômica, com 468 comunicações para o INSS entre 2012 e 2016 e 6,33% das notificações. Os hospitais ficam atrás apenas da construção de edifícios (12,56%) e atividades de correio (9,39%).

Durante a realização do seu trabalho, profissionais da saúde ficam expostos a agentes físicos, químicos, psicossociais, ergonômicos e biológicos. Estes últimos são responsáveis pela insalubridade e os acidentes de trabalho podem acontecer pelo ferimento com agulhas e outros materiais perfurocortantes, extremamente perigosos pelo potencial em transmitir enfermidades como HIV (vírus da Imunodeficiência Humana) e hepatites B e C. As lesões corporais ou perturbações funcionais podem causar a perda ou redução da capacidade para o trabalho, seja temporária ou permanentemente, ou até a morte.

No Estado de Piauí, foram registrados 14.461 auxílios-doença por acidente do trabalho entre 2012 e 2016. O impacto previdenciário dos afastamentos do Estado foi de R$ 141.158.527,44, com a perda de 3.615.640 dias de trabalho. Já o município Teresina somou 6.934 auxílios-doença por acidente do trabalho no período. O impacto previdenciário dos afastamentos da capital foi de R$ 61.125.356,58, com a perda de 1.510.910 dias de trabalho.

De acordo com a coordenadora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) no Piauí Vera Regina, o Estado ainda é subnotificado sobre os acidentes de trabalho. O Centro investiga e avalia locais de trabalho para detectar riscos e periculosidades que possam causar danos à saúde do trabalhador. “Estamos realizando um trabalho nos municípios para que haja maior notificação no sistema. A orientação do Ministério da Saúde é que recebamos a comunicação sobre acidentes ocorridos com todos os trabalhadores, formais ou não”, ela explica.

Os dados são do “Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho – Smartlab de Trabalho Decente MPT - OIT. 2017”, com acesso em 7 de novembro de 2017. Mais informações no endereço:  http://observatoriosst.mpt.mp.br. Suas fontes para catalogação de dados provêm do Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Fazenda, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

 

 

Secretaria de saúde vacina quase 10 mil animais na zona urbana de Piripiri

No último sábado, 18, aconteceu em mais de 30 pontos do município o Dia D de vacinação antirrábica em Piripiri.

A secretaria de saúde fez todo um trabalho intensivo e distribuiu as vacinas em diversos pontos da cidade e atingiu uma marca de quase 10 mil animais vacinados. Foram 5.734 cães e 3.868 gatos.

 

Além da equipe da Secretaria de Saúde também houve grande apoio dos atiradores do Tiro de Guerra. O secretário Antônio Carlos acompanhou todo o trabalho sendo feito nos pontos de vacinação.

 

Na zona rural do município a vacinação acontece de hoje, 20, até o dia 24, sexta, nos postos de saúde municipais.

Pílula do dia seguinte não é 100% eficaz para combater gravidez indesejada

A pílula do dia seguinte é uma pílula contracetiva de emergência. É composta por medicamentos que podem prevenir a gravidez indesejada quando tomada das primeiras horas até 3 dias (72 horas) após a relação sexual desprotegida. Mas não há nenhuma garantia de que a pílula funcione ainda que se saiba que a sua eficácia é maior quanto mais cedo ela for tomada. O índice de eficácia varia entre 52% a 94%, segundo a Organização Mundial de Saúde.

 

Como funciona a pílula do dia seguinte?

Existem dois tipos de pílula no mercado: uma cartela com apenas um comprimido de 1,5mg de levonorgestrel e outra com dois comprimidos de 0,75mg dessa substância. Naquela que tem duas doses, a primeira pílula deve ser tomada logo após o coito e a segunda, após 12 horas.

O levonorgestrel, que é um tipo de progesterona, ajuda a inibir ou retardar a ovulação, dificultando a passagem do espermatozóide e bloqueando a implantação do óvulo. Ou seja, o medicamento atua em duas frentes, quando não consegue impedir a ovulação e ocorre a fecundação, ele tenta impedir a nidação do zigoto através de alterações causadas à espessura do endométrio.

Entretanto, independentemente da dosagem, a pílula é uma "bomba hormonal", já que é um método de emergência, e não preventivo, como explica a ginecologista Felisbela Holanda, da Unifesp.


Existe o risco de engravidar tomando a pílula do dia seguinte?

Não há garantia de que pílula do dia seguinte funcione. Apesar de haver um alto índice de eficácia, o risco de ela não funcionar é de 5% se for tomada nas primeiras 24 horas após o ato sexual.

Isso é importante ressaltar pois a pílula não atua como método de prevenção e caso já tenha havido a formação do feto, a pílula do dia seguinte pode acarretar sérias consequências, como hemorragia e aborto, que são fatores de altíssimo risco para a vida da mulher.

O uso frequente diminui sua eficácia? Quanto?

De acordo com o ginecologista Marco Aurelio Pinho de Oliveira, os riscos de engravidar aumentam mais 5% a cada vez que se toma a pílula em um curto intervalo de tempo. O efeito porém não é cumulativo e sua eficácia volta a ser alta (máximo 95% de chance de não engravidar) alguns meses depois.


Efeitos colaterais da pílula

Dentre os demais efeitos da pílula, ela pode causar dores de cabeça e no corpo, náuseas, diarreia e vômito, além de alterar o fluxo hormonal da mulher, provocando sangramento, dores ou atrasos na menstruação. Mas isso não é nada se se pensar que os hormônios são tudo para a nossa saúde, eles regulam desde o nosso humor ao nosso metabolismo e a pílula, por ser uma bomba de hormônios, pode até engordar. 

O uso de tabaco e álcool com a pílula é muito perigoso, pois tais substâncias potencializam os níveis de estrogênio no organismo, um vasoconstritor que incrementa o risco de haver derrame (Acidente Vascular Cerebral) e trombose.

Além disso, o uso frequente e irresponsável da pílula do dia seguinte pode até causar infertilidade.

 

Efeitos colaterais da pílula associada ao anticoncepcional normal

Se a pílula do dia seguinte já é uma bomba de hormônios (uma contém a quantidade hormonal de 10 pílulas) imagina se tomada juntamente com a pílula anticoncepcional normal de cartela. Apesar de não haver estudos sobre isso, os seus efeitos colaterais podem ser maiores e mais intensos, diz o ginecologista Claudio Bonduki.


Fonte: GreenMe



Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna