Um pai que não aceitou o término do relacionamento matou o próprio filho, de cinco anos, em Porto Alegre. O objetivo era punir a ex-companheira e mãe da criança.Foto: Divulgação/Polícia Civil do RS e Marcelo Ribeiro/ CADERNO 7
Segundo relatado à polícia, o casal estava separado há alguns meses. O menino, identificado como Théo Ricardo, morava com a mãe e estava passando uns dias na casa do pai, Thiago Ricardo. Depois de cometer o crime, o homem ainda jogou o corpo da criança de uma ponte em um rio e ligou para o ex-cunhado contando o que havia feito.
A polícia foi acionada. Ao chegar no endereço de Thiago, ele já estava esperando no saguão, onde foi detido. Em depoimento, Thiago confessou o crime, dizendo que a motivação teria relação com o término do relacionamento com a mãe. Contou, ainda, que já teria ligado para a ex-companheira ameaçando matar a criança.
Thiago foi levado para a Polícia Civil. Enquanto isso, equipes de resgate foram até o rio Vacacaí, no bairro Bonfim, em São Gabriel. O corpo de Théo foi localizado e encaminhado para o Instituto Geral de Perícias de Santa Maria. Cidadeverde.com
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o filho "03" dele, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atacaram o Supremo Tribunal Federal (STF) após o termino do primeiro dia de julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Pelo X (antigo Twitter), Bolsonaro disse, após o término da sessão do STF desta terça-feira, 25, que a Corte tem feito mudanças nas diretrizes internas sobre o foro privilegiado para prejudicá-lo.
Segundo o ex-presidente, que defende que não deveria ser julgado pelo Supremo, o Tribunal transforma a "Constituição e o Regimento em um self-service institucional". "Escolhe-se o que serve ao objetivo político do momento e descarta-se o que poderia garantir um julgamento minimamente justo", afirmou o ex-presidente.
"Trata-se da sequência de casuísmos mais escandalosa da história do Judiciário brasileiro: adaptações regimentais e mudanças jurisprudenciais feitas sob medida, com nome, sobrenome e prazo de validade. Com a palavra, juristas, legisladores e todos os que estão enxergando esses absurdos", disse Bolsonaro no X.
Nesta terça-feira, 25, a Primeira Turma do STF começou a julgar a denúncia contra Bolsonaro, Braga Netto e outros seis aliados do ex-presidente. Os ministros negaram um pedido das defesas dos denunciados questionando a competência do STF para julgar o caso. Eles alegam que os acusados não têm mais foro por prerrogativa de função e, por isso, o processo deveria tramitar na primeira instância.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, lembrou que o tribunal reafirmou sua competência para processar e julgar ações relacionadas ao 8 de janeiro de 2023, independente do foro dos acusados.
"Não é algo novo. Em 1.494 ações, o Supremo Tribunal Federal reafirmou a sua competência para todos os crimes relacionados ao dia 8 de janeiro de 2023", rebateu Moraes. "O tratamento é igualitário a todos os acusados, a todos os denunciados. Não se justifica nenhum tratamento diferenciado."
Além disso, em julgamento concluído no dia 11 de março, mas que já tinha maioria formada desde setembro de 2024, os ministros do Supremo ampliaram o alcance do foro privilegiado e expandiram a competência da Corte para julgar autoridades e políticos. O tribunal definiu que, quando se tratar de crimes funcionais, o foro deve ser mantido, mesmo após a saída do cargo.
Também pelo X, Eduardo Bolsonaro repercutiu a detenção do desembargador aposentado Sebastião Coelho, impedido de entrar no plenário da Primeira Turma. Ele foi levado para a delegacia do Supremo por desacato e ofensas ao Tribunal. Coelho é advogado de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência que também foi denunciado pela PGR. A sessão desta terça, porém, não julgou o caso do cliente do desembargador aposentado.
'Novo nível de arbitrariedade', diz Eduardo dos EUA
Segundo Eduardo Bolsonaro, a detenção de Coelho significou um "novo nível de arbitrariedade". O texto da postagem está em inglês e Eduardo prometeu que vai denunciar o caso para o governo do presidente americano, Donald Trump.
O parlamentar se licenciou da Câmara para ficar nos Estados Unidos, onde distribui ataques ao Supremo e articula com políticos próximos de Trump. A família Bolsonaro e aliados dela emplacam que a ida de Eduardo para o país foi devido a "perseguição política do Supremo".
"Agora, no Brasil, o Supremo Tribunal Federal está violando escandalosamente as prerrogativas dos advogados, prendendo advogados sem qualquer consideração ou respeito. Esta é uma violação grave do Estatuto da Profissão Jurídica - mais um abuso que farei questão de denunciar às autoridades aqui nos Estados Unidos", afirmou Eduardo.
Nesta quarta-feira, 26, o colegiado retoma o julgamento e vai definir se os denunciados vão se tornar, ou não, réus no Supremo pela tentativa de ruptura democrática. Estadão Conteúdos
Os empresários Eduardo Escórcio e Patrícia Rezende aguardam a chegada do primeiro (a) filho (a) e celebram o presente especial em Paris.
O casal está vivendo um momento de muita alegria e expectativa. Eles aguardam a chegada do primeiro (a) filho (a) e, para comemorar essa fase especial, Eduardo preparou uma surpresa para a esposa. Patrícia foi presenteada com um tour pela Europa, notadamente, Portugal, Paris e Londres, uma demonstração do carinho e amor que o marido tem por ela. A surpresa foi recebida com muita emoção por Patrícia. A escolha do presente foi uma maneira de celebrar essa nova fase da vida, que promete ser cheia de alegrias e desafios. Parabéns e muita proteção divina!
O médico responsável pela equipe que atendeu o papa Francisco, Sergio Alfieri, afirmou em uma entrevista publicada nesta terça-feira (25) pelo jornal italiano Corriere della Sera, que o pontífice esteve em "situação perdida" e foi salvo por algo "como um milagre".
O líder do time médico do hospital Agostino Gemelli, de Roma, contou que o pior momento da internação foi o fim do dia 28 de fevereiro, quando Francisco teve uma crise respiratória, com broncoespasmo e falta de ar. Naquele momento, segundo o relato de Alfieri, as pessoas que o acompanhavam demonstraram apreensão com lágrimas nos olhos.
"Estávamos todos cientes de que a situação havia piorado ainda mais e que havia o risco de ele não sobreviver", afirmou. O médico detalhou que a equipe precisou decidir entre "parar [os esforços] e deixá-lo ir ou forçá-lo e tentar todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o risco muito alto de danificar outros órgãos".
A decisão final sempre foi do Santo Padre, segundo ele, por meio de Massimiliano Strappetti, assistente pessoal a quem o pontífice delegou essa tarefa. A orientação, nas crises, sempre foi "tente de tudo, não desista".
Por desejo próprio, o papa esteve ciente de seu quadro clínico durante todo o tempo no hospital. Mesmo nos momentos de crise, segundo Alfieri, o pontífice permaneceu consciente. É a isso, inclusive, que o médico atribui parte do sucesso no tratamento para ele, "sua consciência também foi a razão que o manteve vivo".
A segunda crise de Francisco o pior momento, segundo Alfieri aconteceu quando o papa comia uma pizza, engasgou e inalou um pedaço do alimento. Havia risco de morte súbita, segundo o médico. "Foi terrível, realmente achamos que não conseguiríamos", afirmou.
Além dos esforços técnicos que a equipe médica empregou, Alfieri credita o desenrolar exitoso também às orações voltadas ao papa. "Há uma publicação científica segundo a qual as orações dão força aos doentes; neste caso o mundo inteiro começou a rezar", afirmou o médico. "Posso dizer que duas vezes a situação foi perdida, e então aconteceu como um milagre."
O médico ainda ressaltou que o papa permaneceu, durante todo o tempo, cooperativo com a equipe, inclusive ao decidir se internar. Em 14 de fevereiro, "quando ele começou a respirar cada vez mais com dificuldade, percebeu que não podia mais esperar", relatou.
A cooperação se estendeu a outros pacientes do hospital, que testemunharam os momentos de melhora com Francisco andando pelos corredores e demonstrando o que o médico afirmou ser "a mente de um homem de cinquenta anos".
Para os próximos dois meses, Alfieri prescreveu um período de convalescença protegida tempo em que o pontífice deve se recuperar das intercorrências, evitar grandes esforços e contato com enfermos, crianças ou grandes grupos de pessoas. Com as orientações de precaução, a visita oficial do rei Charles 3º, do Reino Unido, e de sua esposa, Camila, ao Vaticano, prevista para abril, foi adiada "em comum acordo", segundo o Palácio de Buckingham.
O médico afirmou ter conversado com Francisco e relatou a promessa de "não desperdiçar o esforço que fizemos". Ao contar sobre o momento que mais o marcou, ele contou: "Quando o vi sair do quarto no décimo andar do Gemelli vestido de branco. É a emoção de ver o homem se tornar papa novamente". Folha Press
Uma equipe da APAE de Piripiri esteve presente, na segunda-feira (24), na Capacitação do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD), realizada no Centro de Convenções de Teresina. Na foto, nossa equipe ladeando o palestrante Vitor Lopes.
O evento, promovido pelo Departamento de Cooperação Técnica e Desenvolvimento em Saúde (DECOOP), em parceria com o Governo do Estado do Piauí, reuniu representantes de diversos municípios, secretarias estaduais e Organizações da Sociedade Civil. Foi uma excelente oportunidade para fortalecer a rede de transferências e parcerias da União, além de promover a capacitação e a troca de experiências entre os participantes.
A equipe da APAE está comprometida em trazer o conhecimento adquirido para melhorar ainda mais os serviços prestados à comunidade. Agradecemos a todos os envolvidos na organização deste evento tão importante!