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A aparição em larga escala da planta aquática conhecida como salvinha no Açude Caldeirão, localizado em Piripiri, tem chamado a atenção de autoridades ambientais e da população local. A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (SEMARH) iniciou uma investigação para entender as causas da proliferação da vegetação, que pode comprometer o equilíbrio ecológico e o uso do açude.

De acordo com técnicos da secretaria, dois fatores podem estar contribuindo para o crescimento anormal da salvinha: os ventos fortes, que favorecem a dispersão das plantas na superfície do açude, e a eutrofização — um processo causado pelo acúmulo excessivo de nutrientes na água, geralmente decorrente de resíduos orgânicos, esgoto e fertilizantes que escoam para o reservatório.

A equipe da SEMARH já realizou a coleta de amostras da água e da vegetação, que foram enviadas para análise na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Os resultados laboratoriais serão fundamentais para determinar a extensão do problema e orientar as medidas corretivas necessárias.

“O Açude Caldeirão é um dos principais recursos hídricos da região. Qualquer alteração na sua qualidade impacta diretamente o abastecimento, a pesca e o meio ambiente local”, destacou um representante da SEMARH.

A salvinha, apesar de ser uma planta nativa, pode se tornar uma espécie invasora em ambientes eutrofizados, formando grandes tapetes verdes que dificultam a oxigenação da água e prejudicam a fauna aquática. Além disso, sua presença pode interferir na captação de água e em atividades econômicas, como o turismo e a piscicultura.

A SEMARH informou que, com base nos resultados da UFPI, serão definidas estratégias para o controle da vegetação, que podem incluir desde ações mecânicas até soluções naturais e sustentáveis. A secretaria reforça ainda a importância da conscientização da população para evitar o despejo de resíduos e esgoto em áreas próximas ao açude.