Com o apoio do Instituto Equatorial, o Projeto Conexão Quilombo realizou a primeira edição da capacitação em inclusão digital, beneficiando 60 jovens da Comunidade Sussuaruna, localizada na zona rural de Piripiri. A formação gratuita aconteceu durante dois finais de semana.
A iniciativa promoveu oficinas práticas sobre redes sociais, produção e edição de vídeos, criação de currículos, comunicação digital, segurança online e vendas pela internet. Durante a formação, o Conexão Quilombo também abordou o auxílio de Inteligência Artificial (IA), despertando nos participantes o interesse por novas possibilidades profissionais e educacionais.
“No projeto, os alunos participam de atividades voltadas para o uso do computador, internet, redes sociais, aplicativos úteis, edição e produção de vídeos, criação de currículos, comunicação digital e até noções básicas de segurança online e vendas online. Tudo isso pensado para facilitar o dia a dia e abrir portas para o futuro”, destaca Janaina Ali, coordenadora do Instituto Equatorial.
Mais do que uma capacitação técnica, o Conexão Quilombo tem como missão fortalecer a autoestima dos jovens, ampliar a cidadania digital e preservar o patrimônio imaterial da comunidade. O conteúdo produzido durante as oficinas será reunido em uma biblioteca digital comunitária, que poderá ser utilizada em ações culturais e educacionais futuras.
“Esperamos que essa experiência gere impacto real e duradouro na vida das pessoas, criando possibilidades onde antes havia barreiras. Em cada aula, os alunos vão desenvolver habilidades essenciais no mundo digital, mas com um olhar sempre voltado para o contexto da comunidade e suas necessidades reais”, conclui Janaína Ali.
Sobre o Instituto Equatorial
Criado em julho de 2024, o Instituto Equatorial é um importante legado do Grupo Equatorial, do qual a Equatorial Energia Piauí faz parte. Com a missão de contribuir para a redução das desigualdades sociais nas regiões em que atua, o Instituto desenvolve soluções adaptadas às realidades locais, fortalecendo parcerias entre as comunidades e diversos setores da sociedade.
O tempo médio de duração dos conclaves nos últimos séculos tem diminuído significativamente. No entanto, nem sempre foi assim. A escolha do papa Gregório X, no século XIII, entrou para a história como o mais longo processo de eleição papal já registrado — durou impressionantes 34 meses.
Após a morte do papa Clemente IV, em 1268, os cardeais se reuniram na cidade de Viterbo, na Itália, para eleger seu sucessor. O conclave teve início no dia 29 de novembro de 1268, mas o impasse entre os cardeais se prolongou por quase três anos. Esse episódio ficou conhecido como "O Conclave de Viterbo".
O prolongamento do conclave gerou grande insatisfação entre as autoridades locais e a população, que passou a pressionar os cardeais por uma decisão. Entre as medidas drásticas adotadas para forçar um desfecho estavam o racionamento de alimentos, a remoção do teto do local onde estavam reunidos e até ameaças diretas.
Somente em 1º de setembro de 1271, o cardeal Teobaldo Visconti foi escolhido e adotou o nome de Gregório X. O episódio levou a uma mudança significativa nas normas da Igreja: o papa recém-eleito estabeleceu regras mais rígidas para os conclaves, que deram origem ao formato que conhecemos hoje — com os cardeais reunidos em clausura até que um novo papa seja escolhido.
Os conclaves não ultrapassaram cinco dias de duração no século 20. Os cardeais precisaram de três dias para a escolha de Paulo 6º, em 1963, com seis votações. Com João Paulo 1º, em 1978, foram dois dias, com quatro votações.
O sucessor, João Paulo 2º, no mesmo ano, foi eleito em três dias, com oito votações.
1 - Papa Pio 10º (1903) - Cinco dias - votações:
2 - Papa Bento 15 (1914) - Quatro dias - votações:
3 - Papa Pio 11 (1922) - Cinco dias - votações:
4 - Papa Pio 12 (1939) - Dois dias - votações:
5 - Papa João 23 (1958) - Quatro dias - votações: 14
Mais de 129 mil estudantes da rede estadual do Piauí encararam, nessa terça-feira (6), um desafio que vai além dos números. Eles participaram da 3ª edição do Torneio de Matemática das Escolas Estaduais (TME² 2025), promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
A iniciativa, que alcançou 512 escolas com turmas do ensino Médio, em diferentes modalidades, tem se consolidado como uma das principais estratégias da rede estadual de Educação para valorizar o pensamento matemático, despertar talentos e abrir caminhos para Olimpíadas Nacionais, como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).
Para muitos jovens, o TME² representa muito mais do que uma competição. É a chance de medir conhecimentos, superar limites e vislumbrar novas oportunidades. A primeira fase da prova foi aplicada de forma online, com 20 questões objetivas de múltipla escolha.
“O TME² é mais que um torneio. É um movimento de estímulo ao pensamento lógico e à excelência acadêmica. Serve também como preparação para desafios ainda maiores, como a Obmep, e amplia o repertório intelectual e cultural dos nossos estudantes”, pontua o secretário da Educação, Washington Bandeira.
A prova envolveu alunos da 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino Médio, inclusive da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional. O objetivo é garantir que todos tenham a chance de mostrar seu potencial. “Foi uma prova bem elaborada, com questões que exigiam foco e raciocínio. Estou animado com a possibilidade de avançar para a próxima fase”, compartilhou Dalmo Alves Filho, aluno do Ceti Dr. José Pinheiro Machado, em Landri Sales.
Já Maria Luiza Rosa, da 3ª série do Ceti Rama Boa, em Altos, destacou o quanto o torneio provoca interesse genuíno nos estudantes. “A prova exigiu atenção e nos desafiou bastante. É esse tipo de experiência que faz a gente gostar ainda mais da Matemática.”
Caminho das medalhas e da ciência
A segunda fase do torneio já tem data marcada: 23 de agosto de 2025, com provas discursivas para os estudantes com melhor desempenho na primeira fase. Os vencedores receberão medalhas de ouro, prata e bronze e viverão uma experiência única: a Jornada Especial da Matemática, em Teresina. “A jornada será uma imersão com estudantes de todas as regiões do Estado. Queremos fortalecer vínculos, aprofundar o conhecimento e despertar ainda mais o interesse pela ciência”, explica Washington Bandeira.
Além do reconhecimento, os medalhistas receberão bolsas, no valor de R$ 300 por mês, durante seis meses, com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (Fapepi).
O TME² também reconhece o trabalho dos professores de Matemática, diretores e gerentes regionais de ensino, premiando o esforço coletivo por trás do desempenho dos alunos.
Na manhã desta quarta-feira (7), a Polícia Federal iniciou duas operações simultâneas no Piauí, com o objetivo de enfrentar crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes. Batizadas de Carcará, as ações ocorreram nas cidades de Teresina e Corrente, onde foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão.
As operações fazem parte de investigações distintas, mas com foco semelhante: reprimir a produção, o armazenamento e o compartilhamento de material com conteúdo de abuso sexual infantil, além de casos de estupro de vulnerável. De acordo com a PF, os suspeitos não possuem ligação entre si, mas todos poderão ser responsabilizados por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Um dos principais objetivos das operações é identificar vítimas e interromper a disseminação de material ilegal na internet. A Polícia Federal também reforça a necessidade de pais e responsáveis manterem uma vigilância ativa sobre a rotina virtual de crianças e adolescentes, para prevenir situações de risco tanto no ambiente online quanto no mundo real.
O Palmeiras superou qualquer possibilidade de ambiente hostil ao reencontrar o Cerro Porteño dois meses depois do episódio de racismo contra o garoto Luighi.
O time venceu por 2 a 0 em Assunção e garantiu a vaga nas oitavas de final da Libertadores com gol de outra joia, Estêvão, e redenção de Vitor Roque.
O garoto foi o principal nome do time de Abel Ferreira, articulando as principais ações ofensivas dos brasileiros.
O Palmeiras precisava apenas de um empate para garantir uma vaga antecipada na fase de mata-mata da competição. Com o resultado, a equipe chega a 12 pontos.
Agora, o Palmeiras se prepara para a oitava rodada do Brasileirão, no qual é líder. O time tem pela frente o clássico contra o São Paulo no domingo, às 17h30 (de Brasília), na Arena Barueri.
O primeiro tempo teve equilíbrio em campo, ainda que com o Cerro com presença no ataque ligeiramente maior, mesmo com menos posse de bola. O time entrou 'de cabeça' na partida, com grande intensidade.
O Palmeiras tentou aproveitar as ofensivas, mas encontrou o adversário com uma rápida transição defensiva após perder a bola Quando chegava, o time alviverde teve pela frente uma forte resistência dos paraguaios.
Já na sua defesa, os palmeirenses estavam mais expostos. A equipe brasileira cedeu espaços para os lançamentos do Cerro, que avançou principalmente com Benítez e Iturbe, pelo lado direito.
O ritmo, contudo, não se manteve até o fim da primeira etapa. Os paraguaios já não chegavam da mesma forma, enquanto o Palmeiras se posicionava melhor em bloco para evitar avanços.
Assim, Estêvão e Lucas Evangelista pressionaram em cima e retomaram no ataque. O meia sofreu falta e cobrou rapidamente para o camisa 41, que bateu colocado de fora da área e acertou belo chute para abrir o placar.
Pouco depois, vieram dois gols perdidos. Primeiro, o Cerro Porteño, após a bola espirrar em levantamento, deixou de empatar em domínio errado do zagueiro Quintana.
Na sequência, Vitor Roque aproveitou a bobeira da defesa paraguaia e ficou cara a cara com Martín Arias e com Estêvão ao seu lado. O atacante, porém, finalizou em cima do goleiro.
Mesmo após o intervalo, o Cerro Porteño não foi o mesmo dos 30 minutos iniciais. O time até buscou atacar, mas, fisicamente, ficou devendo. Já o Palmeiras fez substituições e conseguiu continuar em alta.
Mais tarde, a entrada de Paulinho buscou aproximar o restante do time de Vitor Roque. O atacante estava isolado dos companheiros e teve postura que prejudicou alguns contra-ataques.
O Cerro Porteño teve de arriscar nos minutos finais. O time paraguaio aumentou a pressão para tentar, ao menos, o empate. Com quatro pontos, a equipe precisará fazer bons resultados fora de casa nos dois próximos jogos para tentar a vaga no mata-mata
No 'tudo ou nada', Wílder Viera acertou o travessão. A bola voltou para Jonatán Torres, que cabeceou no pé da trave.
Foi o Palmeiras que se deu melhor. Vitor Roque recebeu lançamento de Paulinho e foi para a cima da marcação. Ele driblou Velázquez e o goleiro Martín Arias antes de bater para o gol e garantir o resultado e sua redenção, após partida que era de desempenho fraco.