Um homem matou o próprio cachorro para defender o filho, que estava sendo atacado pelo animal, nesta segunda-feira (26), no bairro Curujal, em Barras (PI). Após o ocorrido, ele foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos e cumprir os procedimentos legais cabíveis.
O Tenente Batista Júnior, do 30º Batalhão de Polícia Militar, informou que a equipe foi acionada por volta das 12 horas, onde o denunciante alegou ter matado o animal a pauladas.
O cachorro da família atacou a criança com mordidas, causando ferimentos na cabeça e lesão no olho. O homem foi levado à Delegacia de Polícia Civil de Barras. MeioNorte
Um caminhão carregado com água mineral tombou na madrugada desta segunda-feira (26) após colidir com uma árvore na PI-240, no município de Antônio Almeida, a 400 km de Teresina. Segundo a Polícia Militar, o acidente ocorreu por volta das 2h45, após uma falha no sistema de freios do veículo durante uma descida.
De acordo com o 10º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Uruçuí, o motorista Weslley Costa Leal, de 27 anos, e o ocupante Orleilson Matos da Costa, de 47, foram levados com lesões para o hospital de Uruçuí.
O veículo sofreu danos materiais e 80% da carga de água mineral foi destruída no acidente.Cidadeverde.com
O curso é gratuito e oferece ferramentas tecnológicas para fortalecer a atuação das entidades comunitárias.
As inscrições para o CapacitIA no OPA estão na reta final. Promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Planejamento (SEPLAN) e da Secretaria de Inteligência Artificial (SIA), a iniciativa oferece uma formação prática e gratuita voltada para os representantes das entidades que participam do Orçamento Participativo Digital (OPA). As inscrições seguem até a próxima sexta-feira, 30 de maio, e podem ser feitas pelo site: opa.seplan.pi.gov.br/capacitia
O curso tem como objetivo principal fortalecer a autonomia digital das organizações da sociedade civil, por meio do uso acessível de ferramentas tecnológicas. Com uma carga horária de 5 horas/aula e 50 vagas por turma, a capacitação será realizada nos meses de junho e agosto, nos cinco municípios participantes do OPA: Teresina, Parnaíba, Picos, Piripiri e Floriano.
Com uma abordagem prática e acessível, o CapacitIA vai oferecer conteúdos que abordam temas como inclusão e autonomia digital, organização da documentação institucional, criação e uso de e-mail, aplicativos essenciais do cotidiano, introdução à inteligência artificial, combate às fake news, acesso a serviços digitais do governo e participação ativa no OPA.
As primeiras turmas do CapacitIA já começam em junho: em Teresina, no dia 16; em Parnaíba, dia 17; em Piripiri, dia 18; em Picos, dia 25; e em Floriano, dia 26. Outras turmas acontecerão também no mês de agosto, com datas a serem divulgadas.
Para Ênia Menezes, diretora de Orçamento Participativo, a iniciativa vai além de uma simples capacitação. “Essa formação vai garantir mais autonomia para os representantes das entidades, ampliando o acesso às ferramentas digitais que fazem parte da nossa rotina e que também fortalecem a atuação dentro do OPA. É um curso democrático, gratuito e pensado para tornar a tecnologia uma aliada das associações em suas atividades e demandas”, explica.
Após o encerramento das inscrições, o processo de análise será feito entre os dias 2 e 12 de junho. A lista dos selecionados será divulgada no dia 13 de junho, no site da SEPLAN (seplan.pi.gov.br), nas redes sociais do OPA (@opapiaui) e da SEPLAN (@seplan_piaui), além do envio de mensagem para o celular do representante da entidade informado no ato da inscrição.
Benício Andrade, pai de um recém-nascido denunciou suposta negligência médica e falta de estrutura no Hospital Regional Leônidas Melo, em Barras, a 130 km de Teresina. O bebê foi transferido no último domingo (25) para o Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, onde permanece sob cuidados intensivos. Segundo o pai, o filho só começou a receber atendimento adequado após enfrentar dias de desatenção e descaso no hospital anterior.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) que informou que a criança deu entrada no Hospital Regional Leônidas Melo, em Barras, com quadro clínico de tosse produtiva e posteriormente dignosticada com bronquiolite.
"Após receber os cuidados necessários e ser inserida no sistema de regulação, a criança foi transferida no domingo (25) para o Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, referência na região por contar com Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo), onde permanece enquanto aguarda, por meio do sistema de regulação, a transferência para o Hospital Infantil Lucídio Portella, em Teresina.", diz a nota.v
Denúncia da família
A internação do bebê em Barras começou na terça-feira (20), quando a família deu entrada na unidade de saúde por volta das 9h30. Benício relata que houve demora no atendimento, mesmo com sinais evidentes de que o filho estava com dificuldade para respirar.
“Demoraram muito para medir a saturação, e enquanto isso meu filho chorava e ninguém fazia nada. Só depois fomos ao médico plantonista que disse que o choro justificava a respiração ofegante e só passou um raio-X. Nós não aceitamos e pedimos oxigênio para ele”, conta.
A situação só começou a mudar após a intervenção de um fisioterapeuta que acolheu a família e informou que havia um pediatra de plantão, que deu o diagnóstico de bronquiolite viral aguda. “Já começou a negligência no atendimento desse primeiro médico. Porque se a gente tivesse ido embora, a criança teria morrido em casa sem ar”, disse.
A criança foi internada, mas os medicamentos necessários não estavam disponíveis no hospital. “Recebi a receita e precisei comprar os remédios por conta própria. Tenho tudo guardado: receita, comprovante da compra. É inadmissível isso”, afirmou.
No dia seguinte, quarta-feira (21), o pai conta que o médico pediatra fez a visita de rotina, mas na quinta-feira (22), o bebê apresentou piora significativa, com dificuldade para respirar. Nenhum médico, incluindo o pediatra de plantão, o avaliou naquele dia.
“Ele estava piorando, e nenhum médico olhou pra ele. Eu fui pra casa chorando, desesperado. Só depois de a minha família se comover e de muita pressão conseguimos chamar atenção para o caso.”
A família acionou políticos e a imprensa para ajudar a intermediar a transferência do bebê. A mobilização resultou em uma nova tentativa de regulação para um hospital com mais estrutura, mas o processo foi marcado por burocracia e demora.
No sábado (24), o bebê completou 28 dias de vida, o que permitiria sua transferência da ala de recém-nascidos para a pediatria. Ainda assim, a atualização no sistema de regulação só foi feita após mais uma intervenção do pai.
“O médico clínico geral do plantão em Barras chegou a dizer o bebê teve uma melhora e que não ia mais regular a criança. Eu perdi o controle. Reclamei com a assistente social, reclamei com todos. Só depois disso, atualizaram a regulação e saiu a vaga para Piripiri”, afirmou o pai.
No Hospital Regional de Piripiri, a equipe informou que não havia suporte completo para casos de agravamento, mas ainda assim, diante da gravidade do quadro, providenciou rapidamente nova regulação para Teresina, negada pela unidade de destino. Mesmo assim, o hospital de Piripiri se recusou a devolver o bebê para Barras.
“A pediatria de Piripiri fez essa bondade pelo nosso filho. Só em um dia, fizeram mais exames e procedimentos do que todos os dias que passamos em Barras”, explicou.
O bebê está atualmente sob cuidados intensivos para tratar a bronquiolite, sendo acompanhado 24 horas por pediatra, fisioterapeuta e equipe de enfermagem.
Nota de esclarecimento da Sesapi
Com apenas 26 dias de vida, o RN deu entrada na noite da última terça-feira (20) no Hospital Regional Leônidas Melo, em Barras, com quadro clínico de tosse produtiva. Na quarta-feira (21), após avaliação da equipe médica, foi diagnosticada com bronquiolite, uma infecção respiratória que acomete principalmente em recém-nascidos e lactentes.
Após receber os cuidados necessários e ser inserida no sistema de regulação, a criança foi transferida no domingo (25) para o Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, referência na região por contar com Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo).
Atualmente, o bebê encontra-se estável, em ar ambiente e sem necessidade de suporte respiratório. Todos os exames foram realizados e a criança apresentou melhora significativa no quadro clínico.
Ela permanece internada na UCINCo do Hospital Chagas Rodrigues, enquanto aguarda, por meio do sistema de regulação, a transferência para o Hospital Infantil Lucídio Portella, em Teresina. Cidadeverde.com
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (26) a abertura de inquérito contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por supostamente atuar nos Estados Unidos contra o Judiciário brasileiro.
Na decisão, Moraes diz que deputado será investigado por ter supostamente cometido três crimes. São eles:
O crime de coação no curso do processo diz respeito ao uso de ameaça ou violência para interferir no andamento de um processo judicial e beneficiar a si ou a outra pessoa.
A pena é de um a quatro anos de prisão.
O crime de obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa acontece quando alguém tenta dificultar ou impedir investigações sobre crimes cometidos por organizações criminosas.
Isso pode incluir destruição de provas, intimidação de investigadores ou manipulação de informações. A pena é de três a oito anos de prisão.
A abolição violenta do Estado Democrático de Direito trata-se de um ataque direto à ordem constitucional, quando alguém tenta, com violência ou grave ameaça, acabar com o Estado de Direito e impedir o funcionamento dos Poderes da República, como o Congresso, o Judiciário ou o Executivo.
A pena é de quatro a oito anos de prisão.
O processo que apura uma investigação de golpe de Estado em 2022, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como réu e que é motivação de boa parte dos ataques de Eduard Bolsonaro ao Supremo, imputou a todos os réus os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
A decisão de Moraes se deu após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Para ele, o parlamentar tem utilizado um "tom intimidatório" para tentar atrapalhar o julgamento técnico da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela tentativa de golpe de Estado.
Na decisão, Moraes entende que a PGR ofereceu elementos suficientes para a instauração de inquérito e aceita a recomendação do Ministério Público.
O pedido da PGR para abertura de inquérito se deu ainda nesta segunda. Moraes é relator do caso por também conduzir na Corte investigações que tem relação como caso, como o inquérito das fake news e a ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado no país.
Eduardo Bolsonaro se licenciou do cargo de deputado federal em março e atualmente mora nos Estados Unidos.
Em seu anúncio de licenciatura, ele afirmou que ficaria no país americano para se dedicar “integralmente" a buscar as "devidas sanções aos violadores de direitos humanos" e a "resgatar liberdades perdidas" no Brasil.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou nas redes sociais nesta segunda que a PGR está agindo politicamente.
"Eu não mudei meu tom. Não há conduta nova. Há um PGR agindo politicamente. É por isso que reafirmo: no Brasil há um Estado de exceção, a "justiça" depende do cliente, o processo depende da capa. Por isso decidi ficar nos EUA, para estar livre e bem desempenhar a defesa das liberdades dos brasileiros, algo quase impossível de ser fazer no Brasil hoje", escreveu o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no X (antigo Twitter).
Fonte: cnnbrasil